A NOITE EM QUE MEU CU ARROMBADO E MINHA BUCETA ESCORRENDO VIRARAM O TESOURO DELE”

Eu nunca fui a mulher certinha que todo mundo pensava. Debaixo desse vestido de mãe exemplar, daqueles sorrisos de “sim, senhor” nas reuniões da escola do Pedro, tinha uma puta faminta, um vulcão de tesão que só esperava a hora de explodir. E naquela noite, o pavio foi aceso pelo cara mais inesperado: o Ricardo, o vizinho de porta que sempre me olhava com aquele olhar de quem quer mais do que um “bom dia”.

Foi depois daquela reunião chata na escola, quando meu marido, o Felipe, foi direto pra casa com uma dor de cabeça que—convenientemente—o jogou na cama mais cedo. Eu fiquei na varanda, tomando vinho sozinha, sentindo o calor do verão grudar na minha pele, quando o Ricardo apareceu na janela dele, só de shorts, aquele torso marcado suando sob a luz amarela do poste.

Precisa de companhia pra esse vinho? — ele perguntou, com a voz grossa de quem já sabia a resposta.

Eu devia ter dito não. Devia ter fingido que não senti o meu grelo pulsar quando ele pulou o muro baixo que separava nossas casas. Mas em vez disso, abri a porta, e ele entrou como um furacão, cheirando a calor, a macho, a noite quente que ainda não tinha começado direito.

Você sempre fica sozinha assim? — ele sussurrou, passando a mão na minha cintura, os dedos já descendo, já procurando o elástico da minha calcinha.

Não deveria estar aqui — eu menti, arqueando as costas quando a mão dele apertou minha bunda.

Ele riu, baixo, safado, e eu senti o pau dele duro contra a minha coxa. Caralho, aquilo era grande. Maior que o do Felipe. Mais grosso. Mais carente.

Mas você quer que eu fique — ele afirmou, não perguntou, enquanto a boca dele encontrava meu pescoço, os dentes mordendo minha pele.

E eu não neguei.

Não neguei quando ele me empurrou contra a parede, quando arrancou meu vestido com um puxão. Não neguei quando caiu de joelhos e enfiou a cara na minha buceta, lambendo como se tivesse morrido de sede e eu fosse o único poço no deserto.

Tá pingando, sua puta — ele rosnou, os dedos enfiados até o fundo, me abrindo, me preparando.

E eu gemendo, com a mão na boca pra não acordar o Felipe, sentindo o orgasmo chegar como um trem desgovernado.

Vai gozar assim, na minha língua? Vai, sua safada?

Gozei. Gozei feito uma louca, com as pernas tremendo, com a buceta latejando, com o suor escorrendo entre meus peitos.

E ele nem me deu tempo de recuperar o fôlego.

Virou-me de quatro no sofá, cuspiu no meu cu—sim, ali mesmo, no cuzinho que o Felipe nunca quis encostar—e enfiou dois dedos de uma vez, arrombando devagar, fazendo eu gritar baixinho no travesseiro.

Tá apertadinha… mas eu sei que você aguenta mais — ele gemeu no meu ouvido, e eu senti a cabecinha do pau dele esfregando na minha entrada, quente, pulsando.

E então—meu Deus—ele entrou.

Devagar, mas firme, me abrindo como um fruta madura, até eu sentir o caralho dele todo dentro, até eu não saber mais onde eu acabava e ele começava.

Isso, sua vagabunda, toma no cu direitinho — ele rosnou, as mãos apertando meus quadris, as coxas batendo na minha bunda a cada embalada.

Eu nunca tinha sentido algo tão gostoso. Era dor, era prazer, era fogo puro. E eu, a mãe direitinha, a esposa comportada, estava ali, de quatro, com o cu arrombado pelo vizinho, implorando por mais.

Mais forte — eu gemi, e ele obedeceu, as palmadas na minha bunda ecoando pela sala, o ritmo dele ficando mais selvagem, mais necessário.

Eu sabia que o Felipe estava no quarto ao lado. Sabia que se ele acordasse, seria o fim do meu casamento. Mas naquele momento, com o pau do Ricardo enfiado até o talo no meu cu, eu não conseguia me importar.

Vou gozar dentro desse cuzinho, sua puta — ele avisou, a voz rouca, os dedos cravados na minha carne.

E eu queria. Queria sentir ele explodindo dentro de mim, queria o leite dele escorrendo quando ele saísse.

Goza, goza, enche meu cu — eu supliquei, e ele deu um último empurrão, fundo, arrombando de vez, antes que eu sentisse o jorro quente dele me preenchendo.

Ele ficou lá por um minuto, os dois ofegantes, antes de sair devagar, deixando meu cu aberto, latejando, usado.

Quando ele se virou, eu ainda estava de quatro, molhada, destruída, e ele sorriu, aquele sorriso de quem sabe que me tinha.

Amanhã tem mais — ele prometeu, e eu soube, no fundo, que ele estava certo.

Porque eu já era viciada.

E o Felipe nunca ia descobrir.